sexta-feira, 28 de março de 2008

Magia....

Isto é magia...



Ou talvez não...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Ausência

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida.
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

(Vinicius de Moraes)


quarta-feira, 26 de março de 2008

Sonho de uma noite de verão

Era noite, corria uma fresca brisa do mar, fazia teus cabelos ondular, pareciam fios de ouro!
O luar reflectia nos teus olhos, ou eles é que iluminavam a lua, não sei!
Caminhamos pela avenida com o mar como pano de fundo, as ondas a sussurrar teu nome, baixinho…
O teu top rosa… tirava-me do sério a cada instante!
Fomos, descemos as escadas, compramos caipirinhas, e ali, sentados em frente ao mar as fomos bebendo, queria que aquele momento durasse para sempre, mas o tempo implacável, nunca pára.
Estava frio! Encostaste-te a mim, demos um beijito, depois outro, sabiam a caipirinha!
Voltamos, abraçados fomos vendo o mar por entre as árvores, enrolamo-nos um no outro, como uma onda a enrolar na areia…

Mas acordei, em volta olhei….!
Não estavas lá…


Foi um sonho de uma noite de verão!

terça-feira, 25 de março de 2008

Buzio

Se eu fosse um buzio, dizia-te para encostares o teu ouvido a mim...

e em mim ouvires o mar.





sábado, 22 de março de 2008

Do you still love me in the morning?



Storm Thorgerson - "wake up and smell the coffee"

quinta-feira, 13 de março de 2008

Deus fez um acordo com a informática.....

Deus não arranja computadores e a informática não faz milagres....



segunda-feira, 10 de março de 2008

"Mentirosa"

Foste mentirosa quando te encontrei
Disseste que eras virgem e eu acreditei,
Mas eu não sabia que eras mentirosa.

Foste mentirosa mas de outra maneira
Foi quando fugiste com a minha carteira
E eu fiquei na rua sua mentirosa.

Pediste-me um dia para mudar de emprego
E poderes assim satisfazer teu ego
Roubaste-me o lugar sua mentirosa.

E as mentiras são como
Punhais
Mentirosa vê por onde vais
Mentes, mentes, mentes
É de mais.

Eu vou dizer
Eu vou cantar
Eu vou gritar:
Ai mentirosa

Não vou cismar
Não vou chorar
Ai mentirosa

Se Deus quiser
Eu hei-de amar
Eu hei-de rir:
Ah! Ah! Ah!
Mentirosa.

Tu hás-de ver
Hás-de amargar
Hás-de engolir tuas
Mentiras, mentirosa

Ao ficarmos noivos tu
Mentiste então
Tinhas um pai rico para nos dar a mão
Mas ele era maneta sua mentirosa

Mas o problema não foi só dinheiro
Disseste-me sempre que fui o primeiro,
Foram sei lá quantos sua mentirosa.

E o nosso amor foi um pandemónio
Só deste facadas neste matrimonio
O armário cheio de homens
Sua mentirosa

E o nosso amor chegou ao fim
Não posso viver contigo assim
Mentes, mentes demais para mim.

Eu vou dizer
Eu vou cantar
Eu vou gritar:
Ai mentirosa
Não vou cismar
Não vou chorar
Ai mentirosa

Se Deus quiser
Eu hei-de amar
Eu hei-de rir:
Ah! Ah! Ah!
Mentirosa.

Tu hás-de ver
Hás-de amargar
Hás-de engolir tuas
Mentiras, mentirosa.

(Musica da Tuna Académica da Universidade Portucalense - I.D.H.)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Anatomia do silêncio

Silêncio não é só a ausência de som...
É também quando o coração não fala.
É quando a alma entra em apneia.
É quando o vazio nos invade.
Quando os olhos recusam ver.
Quando a língua recusa sentir.
Quando os ouvidos se fecham.
Quando o perto se torna longe.
Quando a luz se faz em trevas.
Quando gente se faz animal....





Henry Fuseli, Silêncio

domingo, 2 de março de 2008

Noite de sexta feira................

Ora bem, a verdadeira noite de sexta para um gajo do norte.....



FANCESIIIIIIIIIINHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!





E o Exmo. Sr. Fino claro!!!
A sangria em segundo plano já são influências "sulistas".




E para terminar a noite em grande, JB 15 em casa de um dos suspeitos do costume....
(Bubba, Dart Vader e D. Pichas O Povoador...)