segunda-feira, 10 de março de 2008

"Mentirosa"

Foste mentirosa quando te encontrei
Disseste que eras virgem e eu acreditei,
Mas eu não sabia que eras mentirosa.

Foste mentirosa mas de outra maneira
Foi quando fugiste com a minha carteira
E eu fiquei na rua sua mentirosa.

Pediste-me um dia para mudar de emprego
E poderes assim satisfazer teu ego
Roubaste-me o lugar sua mentirosa.

E as mentiras são como
Punhais
Mentirosa vê por onde vais
Mentes, mentes, mentes
É de mais.

Eu vou dizer
Eu vou cantar
Eu vou gritar:
Ai mentirosa

Não vou cismar
Não vou chorar
Ai mentirosa

Se Deus quiser
Eu hei-de amar
Eu hei-de rir:
Ah! Ah! Ah!
Mentirosa.

Tu hás-de ver
Hás-de amargar
Hás-de engolir tuas
Mentiras, mentirosa

Ao ficarmos noivos tu
Mentiste então
Tinhas um pai rico para nos dar a mão
Mas ele era maneta sua mentirosa

Mas o problema não foi só dinheiro
Disseste-me sempre que fui o primeiro,
Foram sei lá quantos sua mentirosa.

E o nosso amor foi um pandemónio
Só deste facadas neste matrimonio
O armário cheio de homens
Sua mentirosa

E o nosso amor chegou ao fim
Não posso viver contigo assim
Mentes, mentes demais para mim.

Eu vou dizer
Eu vou cantar
Eu vou gritar:
Ai mentirosa
Não vou cismar
Não vou chorar
Ai mentirosa

Se Deus quiser
Eu hei-de amar
Eu hei-de rir:
Ah! Ah! Ah!
Mentirosa.

Tu hás-de ver
Hás-de amargar
Hás-de engolir tuas
Mentiras, mentirosa.

(Musica da Tuna Académica da Universidade Portucalense - I.D.H.)

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